Se não fizer a 100%, mais vale não fazer?


Se hoje em dia o acesso à informação e o uso das redes sociais nos trouxe inúmeras vantagens enquanto sociedade (nomeadamente o facto de nos aproximar em períodos de isolamento como o que vivemos), por outro lado pode incentivar demasiado à comparação.

E é precisamente sobre isso que queria falar um pouco hoje. Parece que se criou a ideia de que a alimentação tem de ser perfeita. E ainda que todos saibamos que a perfeição não existe, esta ideologia de uma alimentação quase celestial é um factor que pesa muito na decisão de fazer uma mudança no estilo-de-vida: “se é tudo tão inatingível e tão difícil, mais vale ficarmos como estamos!”
Como é natural, tento sempre publicar aqui fotografias cuidadas, até para incentivar a que os conteúdos que escrevo sejam lidos. No entanto, claro que no dia-a-dia de trabalho as refeições perdem o glamour e estão num tupperware para comer em 30 minutos de hora de almoço. Mas os nutrientes estão todos lá à mesma, e isso é que importa! Por isso:

. se não costuma beber água nenhuma durante o dia, comece com o objectivo de beber 0,5l- pode estar longe do objectivo, mas é um começo

. se não é fã de vegetais, escolha 2-3 que goste e faça por inclui-los na alimentação e aos poucos vá experimentando outros e novas combinações

. se não gosta de massa ou arroz integral opte pelas versões tradicionais, a diferença no teor de fibra pode-se ir buscar a outros alimentos

. se não tem spirulina, bagas goji, lucuma, sementes de cânhamo não é por isso que não vai ter uma alimentação equilibrada. Aquilo que precisamos para nos nutrirmos é na verdade muito básico

Tudo isto para dizer que o importante é começar! A expressão “o óptimo é inimigo do bom” cai aqui que nem uma luva. Ninguém é perfeito e ninguém é melhor que ninguém só porque tem uma alimentação mais cuidada, por isso mais vale pararmos de nos comparar e fazer o melhor por nós, sem pressões ou recriminações! ✨
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