Hoje em dia o pão é um dos principais inimigos públicos. No entanto, a verdade é que este alimento pode constituir uma opção saudável a incluir na nossa alimentação, o importante é saber escolhê-lo!
Começando pelo mais básico: quando adquirimos um "pão de centeio", partimos do pressuposto que será constituído maioritariamente à base de centeio. E é aqui que começam os enganos: muitos pães de centeio têm apenas na sua constituição 10% de centeio. Qual a sua solução? Verificar sempre a lista de ingredientes e certificarmo-nos de que a denominação de produto está de acordo com a sua constituição (e que o de centeio é mesmo maioritariamente centeio, o de aveia é maioritariamente aveia e assim sucessivamente...). Assim é da forma que temos a garantia de que estamos a comprar aquilo que realmente pretendemos.
Tendo esta base dos ingredientes bem presente, deixo-vos uma "cábula" para ajudar na escolha de um bom pão:
Apostar em pães:
- com uma lista de ingredientes curta: quanto menos ingredientes, menos processado é o pão
- mais "rústicos" (um pão alentejano é melhor do que qualquer croissant integral...)
- com farinhas integrais ou misturas de farinhas (o aporte extra de fibra garante uma maior saciedade)
Fugir de pães:
- que contenham "açúcar" na sua lista de ingredientes (um pão não deve/ não precisa ter açúcar!)
- que não são pães (com recheio de chocolate, pão de leite, croissant...)
- que contenham gordura hidrogenada na sua lista de ingredientes (utilizada por forma a aumentar o tempo de prateleira do produto, presente nos pães de longa duração - por alguma razão se mantêm macios durante tanto tempo!)
- brancos, feitos única e exclusivamente à base de farinhas refinadas (contribuem muito pouco para a saciedade)